Para chegar a Cobá utilizamos a Carretera 307 e na altura de Tulum migramos para a 109. Assim economizamos os 160 reais pagos de pedágio ida e volta pela Carretera 180 D, que é a principal estrada para o Chichen Itza e para Cobá.
O sitio arqueológico está em pleno funcionamento e segue a regra mascara, alccol e distanciamento. Assim como o Chichen Itza você paga 10 reais para utilizar a câmera, mas diferente do anterior jamais fui abordado para conferência. A entrada no local por trilha confere um ar mais rústico e interessante a Cobá do que o concorrente Chichen Itza.
No mapa verificamos que as distâncias entre os pontos de interesse serão longas caminhadas que podem ser realizadas a pé ou por bicicleta alugada no local. O tempo está bem fechado e a previsão para o dia de hoje é TEMPESTADE.
Começamos vendo as primeiras ruínas bem próximas a entrada onde estão localizadas uma formação chamada de igreja e também um campo do jogo da bola mesoamericano.
A interatividade em Cobá é maior que no Chichen Itza e podemos subir em boa parte das estruturas, mas não em tempos de pandemia. O objetivo é evitar aglomerações nas partes mais altas e já fiquei sabendo que não poderei subir a pirâmide principal.
O sitio arqueológico conta com muitos guias para explicar minuciosamente o que cada ruína representa. Recomendo fortemente que você utilize o serviço, caso contrário o que verá são apenas pedras empilhadas. Uma outra opção é pesquisar na internet e chegar lá sabendo do que se trata cada trecho a ser visitado.
Entrei por um lado do túnel e quando saí, alguns pingos já caíam do céu. Situação que não mudou e foi gradativamente aumentando até a chuva desabar de vez quando chegamos ao campo de jogo da bola.
Debaixo do maior toró, seguimos como nossos guias ciclísticos em uma espécie de Tuk Tuk à mexicana seguimos em frente. A cada entrada de um sítio o guia para seu veículo, dá as devidas explicações e você mostra que não é um coxinha e vai até o local debaixo da chuva morna da primavera mexicana!
Visitamos o Xaibé, denominado assim pelos arqueologistas. Essa é uma palavra Maia para encruzilhada e essa torre de vigia servia para checar a segurança de quatro caminhos próximos.
Dá vontade de escalar até lá em cima para ver o que os vigilantes viam.
Seguimos então para o principal campo de jogo da bola da região com chuva dando uma trégua.
Chegamos ao estacionamento do maior ponto de interesse de todo o sitio arqueológico de Cobá.
Estamos em Nohoc Mul , local dos grandes templos e essa é a pirâmide de Ixmoja, construída em duas etapas pelos Mayas.
A base durante o período clássico inicial (250 - 550 DC) e o templo no topo durante o período pós-clássico tardio (1200-1539).
Sua visão é impactante e realmente é uma pena não poder subir aqui!
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