ENSEADA DO BANANAL - PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA

Estamos no Parque Estadual da Serra da Tiririca na Rua das Rosas, nº 24 em Itacoatiara - Niterói. Viemos por aqui gravar um vídeo na Pracinha Montenegro e resolvemos ir até a Enseada do Bananal, uma formação rochosa exuberante entre o Morro do Tucum e o Alto Mourão. A entrada no Parque é controlada sendo necessário ao visitante se registrar e assinar o termo de responsabilidade.
O Parque não tem site próprio e você pode solicitar as informações de entrada nesse telefone da placa. Pausa o vídeo e anota, depois segue com a gente!
A trilha começa com uma longa subida em escadaria, muito bem sinalizada sendo pouco provável que você se perca antes da placa que distribui para o Costão de Itacoatiara ou Enseada do Bananal.  Da placa pra frente seguimos morro abaixo até a enseada.
O caminho é bem sinalizado, mas requer um pouco mais de atenção por causa da natureza do terreno. Em descida e com muita pedra, a gente tende a olhar para o chão. Se bobear passa batido pela placa. Fique ligado.
Por aqui existem pedras incríveis e bem isoladas pra quem gostar de fazer aquele Boulder bacana! A trilha dura em torno de 45 minutos podendo ser menos ou mais de acordo com o seu gás. Aclives e declives se inverterão na volta mantendo o tempo do percurso.
Por aqui existe a possibilidade de fazer um rapel negativo muito bacana.
Não sabemos se vai dar certo. Viemos para outra atividade e trouxemos a corda menor.
Não sabemos se será possível "meiá-la" e fazer o rapel em corda dupla, mais seguro e principalmente mais lento! O tio aqui gosta de descidas tranquilas! Afinal de contas não estou na guerra e nem competindo com ninguém!
A Enseada do Bananal é uma pequena baía formada entre a Pedra do Elefante e o Costão de Itacoatiara repleta de blocos de pedra que adentram o mar.
No decorrer dos anos, o maior dos blocos provavelmente se partiu no meio, formando uma fenda de paredões verticais conhecida como “garganta”, e é nesse interessante local que rola o rapel negativo de 30 m, além da bela vista.
O rapel termina nas pedras que estão na agua e o caminho de volta para a trilha não é tão óbvio como em outros lugares.
Algumas distâncias e dimensões são difíceis de ser percebidas.
Vamos tomar aquela agua e partir para o bico da pedra. É lá em cima que está o grampo do rapel. Vale lembrar que você deve levar agua, protetor solar e repelente, básico para qualquer trilha.
Hidratação completada, vamos subir uma pequena "carrasqueira", simples mas que merece atenção e cuidado. Tudo por aqui é pedra e qualquer queda vai machucar.
A inclinação não é grande e existe muito lugar pra pisar. Escolhemos o melhor caminho e seguimos em frente! Não é necessário o uso de corda, mas se for o caso^ é possível prendê-la, lá em cima. Existem muitos grampos e possibilidades na região do rapel.
Chegamos ao pote de ouro no fim do arco íris! Um platô sensacional com uma vista linda da Enseada do Bananal!
Confira a vista panorâmica para o Morro do Tucum, para a Pedra do Elefante, para o Morro do Telégrafo e para a Agulha Guarischi.
Parece piada, mas infelizmente não vou fazer o rapel hoje.
A corda não chegou lá em baixo e não conseguimos ter certeza de quanto ficou faltando. A
A volta para a trilha também não está muito clara.
O vento está puxando a corda e se ela não chegar no final pode complicar a saída do rapel.
Estimativas de olho por aqui são bem difíceis e chamam a gente para o erro.
Como diria Jorge Benjor:
Em vez de uma trombada
Uma marcha ré com dignidade
É melhor do que ficar com pesadelos
Tédio, calça arriada, queda de audiência
Filme queimado.
Marcio Gonçalves é o guia do Barato da Aventura, e com toda a sua sabedoria e experiência, não me pressionou a realizar a missão dessa vez! Mas sabendo que será difícil convencê-lo a voltar fizemos uma aposta!
Se esse vídeos passar, ou melhor, quando esse vídeo passar de 1000 visualizações a gente volta! Compartilhe esse vídeo para seus amigos e seus contatos!