Em uma sexta-feira de 39º graus e umidade relativa do ar abaixo de 30%, na véspera de um feriado flexibilizado, enfrentamos um trânsito intenso e pegamos a ponte com destino a Região Oceânica de Niterói, município da região metropolitana do Rio.
A Região Oceânica é uma região administrativa do município de Niterói, composta pelos bairros de Cafubá, Camboinhas, Engenho do Mato, Itacoatiara, Pendotiba, Itaipu, Jacaré, Jardim Imbuí, Maravista, Piratininga, Santo Antônio e Serra Grande.
Vamos conhecer apenas as belas praias dessa região.
O trajeto é bem sinalizado, com placas que podem levar você até o destino, mas por Niteroi ser um munícipio com mais de 500 mil habitantes em uma área de mais de 100.000 Km², é óbvio que o uso do GPS vai economizar muito tempo.
No trajeto teremos muitos entroncamentos, cruzaremos túneis e estradas para chegar ao nosso primeiro ponto de visitação.
Estamos chegando na praia de Piratininga, a primeira a ser visitada hoje e a mais próxima do Rio. Aqui existe estacionamento público regulamentado com ocupação por ordem de chegada. Ao longo de toda orla, encontraremos pequenas praças públicas, algumas delas estruturadas com recreação infantil e bicicletário.
Piratininga é uma palavra Tupi que significa "secagem de peixe". O bairro que tem sua origem ligada a atividade da pesca, vem passando por transformações e desde a década de 70 é considerado um bairro de classe média alta em Niterói.
No canto direito de quem está de frente para a água existem muitas pedras interessantes com belo visual do Mar. A Guarda municipal está no local retirando as pessoas da praia. Perguntei ao guarda se podia subir nas pedras para filmar! Fui informado que sim. Só que não!
Por aqui o que não falta é Pedra para subir, sendo assim vamos para o Mirante de Piratininga do outro lado da praia! Aqui não existe estacionamento regular e se você estiver de carro, terá dor de cabeça para visitar. É melhor subir da praia pelas Pedras. No mirante uma linda vista da praia e das montanhas do Rio.
Seguimos agora para a Praia do Sossego. Uma pequena praia escondida pelas Pedras entre Camboinhas e Piratininga. Existe estacionamento público nas ruas em torno do acesso que é feito por escadas.
Com visual de paraíso perdido essa praia faz jus ao seu nome!
Nessa altura a jaqueta e a primeira mascara tiveram de ser trocadas pela camiseta e uma mascara seca! O sol está escaldante e a desidratação é iminente por conta da baixa umidade do ar!
Seguimos então para Camboinhas! A praia que é uma extensão da praia de Itaipu, tem seu nome graças a um acidente naval ocorrido em maio de 1958. Um cargueiro Argentino, chamado Camboinhas, encalhou na praia de Itaipu. Depois de tentativas e outros encalhes a embarcação acabou sendo desmontada no local. Ainda hoje, os restos do casco do Camboinhas podem ser vistos durante a maré baixa.
A praia de Itaipu possui aproximadamente mil metros de extensão. Fica em frente à Praia de Copacabana, do outro lado da baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro. Tem formato de enseada, fazendo-a um porto seguro e um destino habitual para muitos barcos. A praia está muito cheia e a agua meio esquisita, o que me levou direto a ultima praia da região Oceânica de Niterói: A minha querida Itacoatiara!
Cercado pelo parque estadual da Serra da Tiririca, Itacoatiara é um pequeno bairro residencial com casas em sua maioria de classes média e alta. A praia de nome homônimo é muito conhecida pela prática do surf. Muitos torneios importantes acontecem por aqui.
O nome Itacoatiara é originário da língua indígena e significa "Pedra Pintada" que bem poderia ser de magnésio das inúmeras escaladas no costão e nas montanhas em volta.
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