Link para a PARTE 1: https://youtu.be/zpx_UBp2sGM
Vamos para mais curso básico de escalada em rocha com o meu amigo Marcio Gonçalves da Equipe Bem Aventurar! Estamos nos Primatas na região do Horto Florestal do Rio de Janeiro no bairro do Jardim Botânico. Temos alguns mapas e croquis e vamos caçar uma escalada pra fazer por aqui! Essa é
Nessa conjunto de pedras, além das assustadoras casas de marimbondo, temos a via Mr. Magoo e a via chamada Ceguinho onde teoricamente existia um top rope em árvore.
Essa árvore caiu e as raízes dela estão por toda a parte dificultando o acesso as vias.
Vamos então simular uma situação real que acontece em trilhas e escaladas.
Faremos um rapel sem proteção, ou seja, sem grampos fixados pelo homem.
Vamos passar a corda direto em um tronco ou raiz.
Lembro que estamos no meio da zona sul, em área urbana bem pertinho da praia.
A 15 minutos do centro da cidade, em uma área de preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca.
Sigo descendo o rapel sem sustos e com muita tranquilidade. O galho escolhido deu conta!
Tenho certeza que meu amigo Marcio não sairá satisfeito daqui enquanto não encontrar uma escalada para fazer.
Enquanto isso, eu já estou tão cansado que termino o rapel sentado!
Quem procura acha! E após um dia longo, sofrido e punk repleto de trilhas com trepa pedra e
coleções de insetos chupando o meu repelente e por fim o meu sangue, finalmente encontramos uma escalada com top rope e gancho de proteção.
É muito mais fácil para um novato como eu fazer a segurança do parceiro nessa circunstância.
A experiência de quem está embaixo é muito importante para a segurança do escalador.
Esse setor chama-se Mais Um e o nome da via é Pedro-Bó.
Temos uma escalada dificil por aqui, com uma fenda para colocar as mãos e pouco apoio para os pés. Entrando na via por onde o Marcio está, ela é um V grau e atrás da arvore existe um acesso de 3ºgrau.
O duro de trilhar o dia todo é que falta força na hora de escalar.
Mesmo assim, a vontade de melhorar e a consciência de que isso faz parte do treinamento me impulsionam a tentar.
Muitas escaladas apresentam situações como essas a mais de 1000 metros de altitude.
A oportunidade de treinar nessa dificuldade a poucos metros do solo não pode ser desperdiçada. A cada puxada pra cima é como se eu fizesse meia barra. A rocha está bem suja e os pés escorregam bastante.
O que faz gastar mais tempo do que gostaria me sustentando nos braços!
Cheguei bem perto do fim, mas faltou gás. De qualquer forma essa rocha tem uma dificuldade muito superior a maioria das escaladas que fiz até agora, principalmente pelo volume de força braçal.
Apesar do cansaço agora estar no talo, a satisfação de praticar uma escalada em um lugar maravilhoso como esse faz valer cada mordida de mosquito, formigas, aranhas, percevejo, marimbondo, moscas...
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