02/01/2021

CACHOEIRA DO AMOR - FLORESTA DA TIJUCA - ALTO DA BOA VISTA


Estamos na esquina da Estrada das Furnas com a Rua Jornalista Guima, no Alto da Boa Vista no Rio de Janeiro. Logo na entrada da rua existe um estacionamento público. Uma vez nesse estacionamento existe uma estrada sem nome, que contorna a escola Municipal Marc Ferrez. Esse por sua vez foi o maior nome da fotografia no Brasil no século XIX.
Imediatamente após uma construção em mal estado que mais parece uma casa mal assombrada, do seu lado esquerdo está a entrada da trilha.
Vamos entrar por ela e seguir o Rio. O nome do Rio é desconhecido e provavelmente se trata de um desvio de outro  rio maior como o Joana ou o Carioca. O mesmo vale para as cachoeiras desse vídeo. Vamos encontrar as seguintes citações: Cachoeira do Alto, Cachoeira dos Amores e Cachoeira do Amor.
Com tanta dificuldade em relação aos nomes esse vídeo ficou no Arquivo Morto até que eu pudesse decidir que nome eu daria pra ele!   
Sabemos pouco sobre a qualidade da agua por aqui. Existem relatos controversos. Uns dizem que é imprópria para o banho. Outros dizem que não. Sua posição geográfica me encorajou a arriscar. Estamos no Alto da Boa Vista e pouca coisa existe acima daqui.
Não há mal cheiro e o pouco lixo que vimos foi obviamente deixado por pessoas que frequentam a cachoeira. Feito o primeiro reconhecimento, seguimos em direção a primeira queda dagua. As pedras por aqui são polidas e molhadas. Podemos caminhar facilmente sobre elas, mas é importante ter atenção com as que estão soltas.
Vale lembrar que todo o entorno está sempre muito molhado e inevitavelmente você terá de passar por trechos com lama. Alguns deles estão bem no acesso dos principais refúgios para o banho.  A primeira ducha é bem rasa e da pra ficar em pé. a segunda é bem funda e você terá de boiar. Vamos então descer o rio mais um pouco em direção a próxima queda d'água.
A medida que descemos a lama aumenta, a pedra fica mais molhada, mas refúgios mais interessantes vão surgindo. Nesse espaço dá para tomar banho de sol descansar e curtir uma ducha na pedra. Agora vamos seguir a trilha para a próxima cachoeira,
Essa é maior do que as anteriores e o acesso é feito por fora do rio, em um trecho com muita lama e muitas raízes. Descemos com cuidado para evitar que o trajeto se torne um tobogã de lama. A medida que avançamos um cenário fantástico vai se descortinando a nossa frente.
Uma belíssima queda d'água com um espaço amplo, praticamente uma prainha a beira da cachoeira!
A visão da chegada recompensa o esforço!
O poço não é fundo e existe uma pedra excelente para por os pés bem embaixo da ducha!
É bem provável que exista mais coisa rio abaixo, mas sem uma trilha regular.
A trilha que existe nos levará a um estranho portão de saída.

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